ÚLTIMA DOR DE UM PRIMO. Poema "soneteano" de homenagem póstuma

Versos: 14 Decassílabos ritmados.

Autor Valdir Loureiro

Recebi a notícia de um meu primo

Que se foi para A Outra Dimensão;

Desespero, eu senti no coração

Que, por laço de sangue, eu lastimo.

Deu saudade com a qual eu me deprimo;

Sua ausência ecoou no Firmamento

E a presença da dor fez meu lamento.

Mas, do seu bom espírito, eu me aproximo.

Dei conselho ao meu primo estimado

Para que ele tivesse mais cuidado

Com os locais onde, a ermo, ele dormia.

No entanto, jamais pude supor

Que ele sentisse, à míngua, a Última Dor

No saguão da sua própria moradia.

VALDIR LOUREIRO
Enviado por VALDIR LOUREIRO em 16/03/2024
Reeditado em 18/03/2024
Código do texto: T8020870
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