ÚLTIMA DOR DE UM PRIMO. Poema "soneteano" de homenagem póstuma
Versos: 14 Decassílabos ritmados.
Autor Valdir Loureiro
Recebi a notícia de um meu primo
Que se foi para A Outra Dimensão;
Desespero, eu senti no coração
Que, por laço de sangue, eu lastimo.
Deu saudade com a qual eu me deprimo;
Sua ausência ecoou no Firmamento
E a presença da dor fez meu lamento.
Mas, do seu bom espírito, eu me aproximo.
Dei conselho ao meu primo estimado
Para que ele tivesse mais cuidado
Com os locais onde, a ermo, ele dormia.
No entanto, jamais pude supor
Que ele sentisse, à míngua, a Última Dor
No saguão da sua própria moradia.