DEVANEIOS
Despe-me as costas, sem alvoroço,
Envolta na ternura do teu abraço
Beijando lentamente o meu pescoço
Desvias o lençol que me embaraça.
Retiras dos meus ombros o dia vencido
E vens deslizar a ternura dos teus dedos
Entre carícias e o frescor da noite retida
Na pele perfumada de nossos enredos
E a tua boca marca trilhas de beijos
Desde meus ombros nus à cintura
Por entre arrepios desse nosso festejo.
Sonho-te ! E nossos lábios de desejos
Imprimem o gosto do céu... Que doce textura
Dando-nos o prazer de amar entre latejos.