Desalentos 

 

Uma alma em profundo desalento

Buscando ternura em qualquer canto

Faz o pensar ainda mais lento

Voam pássaros em um  raro bando

 

Choro por dentro e por fora

Estou me afogando em um rio 

Não vejo logo que passe a hora

E que tudo logo assim seja finito 

 

Levantei de um tombo com discrição 

Não posso mais viver nesta condição 

Ao vento joguei todo este pranto 

 

Percebi com olhar mais atento

Que com a passagem do tempo.

Eu possa fazer ouvir o meu canto.

 

 

Ana Pujol
Enviado por Ana Pujol em 15/03/2024
Código do texto: T8020157
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