O dançarino

O toco, e sinto chispas de eletricidade

Fluírem de teu corpo ao meu, belo menino;

O toco, e sinto um quê de primevo e felino

Em tua fluidez e elasticidade.

Derreto-me ante a maleabilidade

De teus membros, encantador dançarino

A fluir entre humano e felino

Com quase mágica flexibilidade.

Quem sabe um dia haverei de segurá-lo

E assim unidos coração a coração

Até a morte não haverei de soltá-lo –

Unidos, sempre, coração a coração,

À morte, e além dela, haverei de amá-lo,

Dançando no embalo de uma só canção…

Galaktion Eshmakishvili
Enviado por Galaktion Eshmakishvili em 14/03/2024
Código do texto: T8019748
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