FORMIGUINHAS / ELEFANTES
FORMIGUINHAS
Fui dormir pensando nas formiguinhas
Da estória contada por Herculano,
Que faz morada em solo paulistano.
Falou das dele, eu falo das minhas.
Quase invisíveis, de pequenininhas.
Indesejáveis, mas não causam dano.
Com um faro de cão americano,
Atores de telonas e telinhas.
Elas fazem parte da nossa vida.
Doces são a comida preferida,
Mas são onívoras, comem de tudo.
Mesmo não tendo como nós o estudo,
São um primor de organização.
De quebra elas limpam nosso chão.
ELEFANTES
Vou desdizer tudo que disse antes,
Em vez delas, prefiro ter em casa,
Uma outra “turminha” que arrasa,
Ou seja, uma manada de elefantes.
Desses eu prefiro ficar distante,
Mesmo sendo aquele que voa alto,
Que passa rasante sobre o incauto,
Com seu bater de orelhas constante.
Dumbo, era assim que era chamado.
Um muro, uma casa, apenas um salto,
Não causavam o menor sobressalto
Naquele “elefantinho” alado.
E AS FORMIGUINHAS? QUE TEM A VER?
Pode perguntar alguém desatento.
Respondo: - Meu amigo, tome tento.
- Não vê que agora é outro EU POÉTICO?
Muito mais culto, e muito mais ético?
Como te atreves a nos interromper?