Ode ao destino

 

E faço da noite, assombros

Delírios, enquanto deitado,

Cubro-me com seus carinhos

Como estivesse ao meu lado.

 

Em meu teatro de sonhos,

Canta a noite, enquanto a lua,

Passeia o luar pelas ruas,

Em tons de prata-azulado.

 

Faço da vida, desejos

Que vazam pelas janelas

Dos anseios maculados.

 

Triste, é a felicidade

Que se tem, que ironia!

Por um destino, fadado.