A matemática das formigas
Um dois três, quatro cinco seis, sete oito nove dez…
Em fila indiana vão marchando,
Fazendo meia volta, vez em quando,
Em volta de farelos de pastéis .
Agora estão ao lado dos meus pés.
Parecem mais de dez. São muito mais!
E trocam, entre si, alguns sinais
De sons que não emitem decibéis.
E lá se vão marchando as formiguinhas,
Diletas operárias sem rainhas,
Levando o de comer pro formigueiro.
Enquanto eu saboreio um pastel,
Ouvindo os três apitos de Noel,
E a brisa da manhã carrega o cheiro.