PARA ONDE TODOS CORREM #MR#
No hospital, chegam sorrindo, partem chorando,
E vice-versa, num ciclo sem fim a girar,
Alguns partem sem rumo, outros voltam caminhando,
É a morte pairando no ar, sem se importar.
O cheiro da morte vagueando, sangue a escorrer,
Lágrimas e gemidos ecoam no salão,
O bisturi a cortar, o médico a socorrer,
Os remédios a agir, trazendo a salvação.
Assim segue a rotina, com sua dura face,
Entre vidas que se vão e outras que se salvam,
Um ciclo de dor e cura, num eterno enlace.
No hospital, o tempo não espera, não descansa,
Entre alegrias e tristezas, a vida sempre salta,
Nesse palco da existência, onde a esperança dança.