Esperança II

Desce a noite e já é clara a manhã

Rompe na alva o sol ao amanhecer

Lembra-me que não haverá amanhã

Uma dor sem tardar parece crescer

Avança dentro do anúncio temporã

Essa é da amargura não vai morrer

Balão furado cheio de esperança vã

Desse mal, maldito, irei eu padecer

Relego a esse sentimento marginal

A premissa de vir a mim como favor

Loucamente, mas como algo banal

O rancor parece queimar com ardor

Trata de esperança simples, afinal

Encontrar o amor, findar com a dor

Tamyrys Hadassa
Enviado por Tamyrys Hadassa em 03/03/2024
Código do texto: T8012063
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