EM PLENO CAOS
A brutalidade do tempo escoa
Por entre mãos degeneradas,
E mentes doentias à mostra,
Dessas consciências maceradas.
Então, ali, somos reféns no pavor,
Como que impedidos do sonho,
Acotovelados em plena multidão,
Acossados em nosso medo tacanho.
Entregues ou absortos, seguimos,
Sem direcionamento ou perdidos,
Aquém do esperado encontro.
Ou da enorme perdição instalada,
Alheios ao todo momento seguinte,
No desamparo que nos domina tanto.
2.024