Sonhos e devaneios infantis
Sonhos e devaneios infantis
Não creio em destino. Será outro engano?
Não querer ser santo mas nem mundano
Convulsiono em pesadelos febris
Não posso negar, eu quis o que eu quis
Provoquei alegria mas também dano
Fui escravo mas também eu fui tirano
Fui cafetão e também fui meretriz
Me questiono cada dia mais e mais
Caindo a cortina o que há por detrás?
Ou será mesmo que o tudo é tudo isso?
Tão alto o preço por não se conformar
Fito o horizonte e começo a pensar:
De que vale ser sempre insubmisso?