SIDARTA (série: um soneto para um livro)

Ter tudo é para o homem armadilha

Tira-nos o ímpeto, os sonhos e a gana

Sidarta, vazio, juntou-se aos samanas

Para encontrar o sentido da vida.

Mas no outro extremo não teve resposta

Pois a abnegação é viver em círculos

Silêncio, solidão, prazer e vícios,

São apenas nossas fraquezas expostas.

Nos braços de Kamala uma ilusão,

Ou será que ilusão é o celibato?

A via certa é a do amor ou da razão?

O equilíbrio deve ser nosso alvo,

O ponto entre a mente e o coração

Contém o melhor dos sonhos e dos fatos.

Saulo Palemor
Enviado por Saulo Palemor em 24/02/2024
Código do texto: T8006557
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