SONETO DE AMOR E PRANTO
Se a lágrima no rosto a rolar
Falasse da saudade que ora sinto
(Eu estou sendo sincero e não minto)
Choraria até vires me consolar...
Poeta, eis que me ponho a cantar
Ao invés de derramar o absinto
Dessa dor que me deixa tão faminto
Da inexcedível luz de teu olhar...
Por te mostrares indif'rente canto
Este poema que disfarça o pranto
Que derramo - orvalho sobre a flor...
A ti e a nós oferto este soneto:
A nós - que já formamos um dueto
A ti - que desprezaste o meu amor!...
Gurupá, Pará, Brasil, 25 de outubro de 2012.
Composto por Léo Frederico de Las Vegas
◄ Soneto Anterior | Próximo Soneto ►