O Jatobazeiro lá da praça - memórias
O Jatobazeiro lá da praça - memórias
Não paro de pensar com tanta graça
num pé de jatobá de muitas eras,
já perto de duzentas primaveras,
majestoso e imponente lá na praça.
O tempo foi passando qual fumaça
deixando marcas, fendas mais severas,
no tronco, nas raízes, as crateras.
Talvez só resistindo pela raça.
Agora, desgastado, mas bem vivo,
escrevo a sua história, emotivo,
com base nas pesquisas que já fiz.
Nossos dias serão grãos no infinito,
você, com a firmeza do granito,
de pronto é o mais longevo em Buritis.