O GLADIADOR #MR#
Caminho pela noite, juntando as flores da madrugada.
No oceano, há cavalos marinhos mortos,
Talvez pela ação da minha relutante espada,
Onde cheguei foi trilhando caminhos tortos.
Sou um menino abandonado sob o terror da lon-ga estrada.
Já fui refém e escravo em tantos portos.
Mesmo assim, de flores, minha alma anda armada,
Exalando perfume em um arco-íris de corpos.
Vivo buscando os vagalumes da escuridão,
Os olhos das feras me crucificam na religião.
Um mundo sem diversidade não faz sentido.
Nem sempre o amor é escudo do libido,
Mas amar o diferente continua sendo proibido.
O gladiador caminha entre plumas escondido.