De onde vem esse fascínio em me depreciar?

Como estancar essa hemorragia emocional?

Com essa imparável vazão de sentimentos,

E a procura insana pelo que talvez ainda sou.

A tudo que sempre me negou pertencimento.

Quando é que eu passei a não me reconhecer?

De onde vem esse fascínio em me depreciar?

Por que tudo o que eu fui capaz de conquistar,

Não me envergonha tampouco me traz glória,

É simplesmente o que eu poderia a época fazer.

E fiz, mas eu não sou feliz e nem consigo ser!

Minha mente o dia todo me diz impropérios!

Que se sedimentam e eu os levo tão a sério,

Que se inicia o processo de me autodesfazer.

Mas sou o cara forte até não mais puder ser.

Wherther

Elisérgio Nunes
Enviado por Elisérgio Nunes em 18/02/2024
Reeditado em 18/02/2024
Código do texto: T8001360
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