De onde vem esse fascínio em me depreciar?
Como estancar essa hemorragia emocional?
Com essa imparável vazão de sentimentos,
E a procura insana pelo que talvez ainda sou.
A tudo que sempre me negou pertencimento.
Quando é que eu passei a não me reconhecer?
De onde vem esse fascínio em me depreciar?
Por que tudo o que eu fui capaz de conquistar,
Não me envergonha tampouco me traz glória,
É simplesmente o que eu poderia a época fazer.
E fiz, mas eu não sou feliz e nem consigo ser!
Minha mente o dia todo me diz impropérios!
Que se sedimentam e eu os levo tão a sério,
Que se inicia o processo de me autodesfazer.
Mas sou o cara forte até não mais puder ser.
Wherther