PARASITAS #MR#
Na sombra fresca da árvore frondosa,
Brota o fruto do trabalho fecundo,
Mas há quem, na vileza, sem segundo,
Destrua a natureza primorosa.
Com fúria insana que a razão maldosa,
Pedrinhas lançam, desleal e imundo,
E quebram galhos com voraz júbilo no fundo,
Amparados pela preguiça venenosa.
Oh, ingratos e malditos seres humanos,
Que recebem os dons tão soberanos,
Da terra e céu, sem um mínimo afeto!
É triste topar com vossas existências,
Curvas e buracos nas frágeis essências,
Causando aflição e eterno desafeto.