QUINTA-FEIRA DE CINZAS. Poema "soneteano".
QUINTA-FEIRA DE CINZAS
Versos: Decassílabos.
Autor Valdir Loureiro
Quarta-feira de Cinzas não é o fim
Da folia que reina à luz da Lua.
Carnaval sem pandemia é assim:
É no clube, na praia, praça e rua.
Quem não pula, não sabe como é bom
Ver de perto as imagens circulantes;
Foliões que se pintam com batom
Mudam o tom das lindas músicas tocantes.
Eu não fui dançar nesse Festival,
Também não vi parar instrumental
Na manhã de sol desta Quarta-feira.
Amanhã, quando as Cinzas são da Quinta,
Pode ser que, no embalo, a turma sinta
Que convenha apagar essa fogueira.