QUINTA-FEIRA DE CINZAS. Poema "soneteano".

QUINTA-FEIRA DE CINZAS

Versos: Decassílabos.

Autor Valdir Loureiro

Quarta-feira de Cinzas não é o fim

Da folia que reina à luz da Lua.

Carnaval sem pandemia é assim:

É no clube, na praia, praça e rua.

Quem não pula, não sabe como é bom

Ver de perto as imagens circulantes;

Foliões que se pintam com batom

Mudam o tom das lindas músicas tocantes.

Eu não fui dançar nesse Festival,

Também não vi parar instrumental

Na manhã de sol desta Quarta-feira.

Amanhã, quando as Cinzas são da Quinta,

Pode ser que, no embalo, a turma sinta

Que convenha apagar essa fogueira.

VALDIR LOUREIRO
Enviado por VALDIR LOUREIRO em 14/02/2024
Reeditado em 28/02/2024
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