O ANÃO (série: um soneto para um livro)
O anão de Médici, sombrio e misantropo
Não manifesta apreço por ninguém
Se um dia, por acaso, admirar alguém
Será algum hipócrita bem escroto.
Ama as traições e violência humanas
Não que seja de diferente espécie
Mas pro mal seu corpo o desfavorece
[Ele supre a falta com artimanhas.]
A outros anões tem ainda maior repulsa
Matou alguns com suas próprias mãos
Não tem pudor em inventar escusas.
Seu asco nem lhe permite ser bufão
E o pior fato da verduga criatura
É que dentro de cada um há este anão.
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