Madame
Ó pessoa que me arrodia,
Que me presta um riso fútil.
Não eras tu que me impedia
De beijar teus pés, inútil?
Agrada-me com tua ausência
No lar e nos logradouros!
Poupa-me de teus agouros
E evita-me tua insolência.
Nada tens além de sonsa,
Finória inimiga da onça
E enteada de Xangô Agodo!
Afasta-te com teu engodo,
Que em meu peito, um Deus habita
E não abençoa quem coabita!