Desejo Sombrio
Quando as vezes me vem o desejo
Um desejo sombrio, cheio de dor
As baterias estão fracas
No coração não há amor.
A morte me parece tão suculenta
Fustigado pela solidão e a angústia
Encaro-a de maneira nobre e violenta.
Como se a dor já tomasse as redias
São feridas que não tem mais cura
São tormentos que não passam
São demônios que assombram
Não vejo mais vida, acabou o futuro
A esperança, a última já morreu
A morte desejo aqui no escuro.