O CORTIÇO (série: um soneto para um livro)
Romão explorava a negra Bertoleza
Roubava materiais pra ficar rico
Construiu, casa por casa, um cortiço
Que abrigou gente de toda natureza.
Tem português que paga de moralista,
Tem uma bela e ingênua rapariga,
Tem homem à procura de uma briga,
Tem bruxa, tem louco e tem artista.
Mas a mais apocalíptica e a Rita
O seu quadril acabou um casamento
E fez a Piedade enfiar-se na bebida.
Infeliz Miranda, o vizinho corno,
Ou a Bertoleza que morreu escrava,
Feliz só Romão...justo o mais seboso.
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