Infinito índigo - 12
Infinito índigo
Era a noite em que a lua descolorava
Os raios, feitos pela mão de Deus.
Fiquei prisioneira e, sem nenhum receio,
Os olhos miravam o primoroso céu.
O coração batia cevado
Qual vento em tempo de inverno,
Temporada ajustada de paz
No infinito azul índigo.
Uma prece realizava, diante o brilho suave
Fenômeno da lua resoluta,
Verdadeira peça chave.
Sereno panorama envolvente
Onde os olhos contemplavam o mistério
Alva exatidão comovente!