Já não há mais véu!
Eis o mundo emudecido pelo pecado que ecoa. Vê!
Ai de nós, que já perece a esperança...Nada a mais!
Alforria inútil, conquista do direito ao luto...Mortais!
Olhar cego que se deixa entregar. Impossível de crer.
Ah, as paredes do meu coração se contorcem de dor,
enquanto a terra geme e chora ante espantosa rotina.
Não se pode esconder a mácula de toda a ignomínia
que aos homens rebeldes foi erro certeiro: Torpor!
Qual cálice que embriaga sem haver restabelecimento,
se dá a morte dos que sobrevivem por perene lamento
sem valor que os valha, sem roteiro que lhes seja fiel.
Mas o AMOR te amou primeiro. Sim, ouvi: Boa Nova!
O Verbo se fez carne, jamais contido por cruz ou cova,
Jesus, o Nazareno, o Rei dos Reis... Já não há mais véu!