CONSANGUÍNEO

Meu coração angelical

Fundido a minha razão

Nem sempre sentimental

Confunde a minha paixão.

Meu órgão dos comandos

Em sua tiranica pulsação

Já me deixou em prantos

Dizimando vital emoção.

Vivo tamanha escravidão

Desta bomba sanguínea

Que a liberdade da razão

Possui relação consanguínea.

Se razão é divina, que será o coração?

Pois vejo racionalidade na emoção.