Ao cair da noite sombras aparecem

Ao cair da noite sombras aparecem

Quietas até então elas permaneciam

Velhos pesadelos que arrefeciam

Os velhos fantasmas que permanecem

Ainda as mesmas doenças que eles padecem

Dentro de seus corpos que apodreciam

Ah, esses vermes nunca se saciam

Nem todos têm aquilo que merecem

Eles se arrastam, mais mortos que vivos

Exalam fortes odores nocivos

Dispersados com a brisa da manhã

Acaba de novo o dia combalido

E novamente eu finjo ter vivido

E lembro que toda esperança é vã