SONETO DA REVELAÇÃO
Nada sei dos mistérios da existência
Nada além do que a sua finitude
E que o tempo fugaz, com inclemência,
Esmaece o fulgor da juventude.
Sei apenas que as rugas do meu rosto
Revelam a história de uma vida
Muitos sonhos e o claro pressuposto
De lutar até o dia da partida.
Confesso minha crença no amanhã
Onde, em paz, todos possam conviver
Sem as chagas da injustiça malsã
E da fome que a muitos faz sofrer.
Essa crença não terá sido vã
Se o homem solidário renascer.
Nada sei dos mistérios da existência
Nada além do que a sua finitude
E que o tempo fugaz, com inclemência,
Esmaece o fulgor da juventude.
Sei apenas que as rugas do meu rosto
Revelam a história de uma vida
Muitos sonhos e o claro pressuposto
De lutar até o dia da partida.
Confesso minha crença no amanhã
Onde, em paz, todos possam conviver
Sem as chagas da injustiça malsã
E da fome que a muitos faz sofrer.
Essa crença não terá sido vã
Se o homem solidário renascer.