Lavanda

Na fase de amazona magra e brava,

Jamais usava a adarga, nem cansada,

Falava que o resguardo atrapalhava;

Bastava o abraço frio da sua espada.

Pensando na pintura professada,

Um príncipe palerma, que passava,

Palrou esta pilhéria peneirada:

“Serei teu rei em breve, Lady Lava.

Se o reino precisar, infelizmente,

Que impeças meu findar na traição,

No beijo caloroso dum tridente,

Então tua presunção terá razão?”

Tornou a cavalheira, formalmente:

“Por ti, defenderei com o coração!”