Apenas José.

Esse é o seu mundo, mas não lhe pertence,

Aqui está, mas não sabe o porquê.

Dia a dia, o cansaço lhe vence.

Vive fugindo, sem saber nem do quê.

 

Amizades sinceras as tem: mas são poucas!

Conta-as sem erro nos dedos das mãos.

Mas estão longe, sob outras luzes,

E ele aqui, na escuridão.

 

O amor, ah! O amor...

Não é mais o amor que deseja.

Não tem a pureza, que tanto procura.

 

Baladas, sexo e riqueza!

Se eles acabam, acaba a paixão!

Fica a solidão e a vida que dura...