Escravos somos eternos do tempo

Relógio que vive a marcar destino

Joguei minh' alma rasgada ao vento

Surgiu um completo vil desatino

 

Este senhor que transforma a vida

Que ao dia vivemos sempre atados

Insistirmos em continuar tal lida

Aos ponteiros estamos amarrados 

 

Driblamos o tempo com inspiração 

Natural que usemos  contemplação 

Viajamos ao encontro da poesia...

 

Escrevemos sobre pássaros e flores

Dedicamos aos contentes amores

Do tempo uma eterna anestesia ...

 

 

 

 

 

Ana Pujol
Enviado por Ana Pujol em 02/02/2024
Código do texto: T7990228
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