CORPO PECADO

A mocinha que passeia seminua,

Sem ligar para as normas ou decoros,

Nunca presta atenção nos desaforos,

Dirigidos para ela em plena rua.

Os carros até param nos semáforos

Para vê-la. Aí que ela se insinua;

Com seu charme sedutor continua...

Exalando desejo pelos poros.

Dentre os predicados naturais:

Seios fartos; coxas grossas demais...

A bunda, gêmeas: ritmo e cadência.

E, como se adivinhasse o futuro,

Foi embora daquele mundo impuro,

E não voltou para nos dar clemência.

Misael Nobrega
Enviado por Misael Nobrega em 01/02/2024
Reeditado em 22/11/2024
Código do texto: T7989637
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