PARA SEMPRE TUA
Ao reprimir o desejo de amar,
Por medo de sofrer algum desgosto;
Aconteceu justamente o oposto
Não teve um dia que não me viu chorar.
Foi então que resolvi me revelar
À tardinha com o sol quase posto,
O meu rosto colado no teu rosto
E o mar nos dizendo para onde olhar.
Pois se for para te amar de verdade;
E, não mais em lágrimas de saudade,
Despirei meus segredos por inteiro.
Nunca mais chorarei arrependida:
Que a tua vida seja na minha vida,
E a minha vida o teu amor primeiro.