PARA SEMPRE TUA

Ao reprimir o desejo de amar,

Por medo de sofrer algum desgosto;

Aconteceu justamente o oposto

Não teve um dia que não me viu chorar.

Foi então que resolvi me revelar

À tardinha com o sol quase posto,

O meu rosto colado no teu rosto

E o mar nos dizendo para onde olhar.

Pois se for para te amar de verdade;

E, não mais em lágrimas de saudade,

Despirei meus segredos por inteiro.

Nunca mais chorarei arrependida:

Que a tua vida seja na minha vida,

E a minha vida o teu amor primeiro.

Misael Nobrega
Enviado por Misael Nobrega em 01/02/2024
Reeditado em 22/11/2024
Código do texto: T7989600
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