O REI DE HAVANA (série: um soneto para um livro)
Um rei miserável, sujo e com fome,
Nas ruas sujas e miseráveis de Cuba,
Um rei que se vê quase sempre em fuga,
Reinaldo e faminto são o mesmo nome.
Matar a mãe em acidente: destino
Continuar matando gente: loucura
Para ambos homicídios não há cura
Que retire sua sina de assassino.
É pouca a moral nas cidades loucas
Igual na velha e decrépita Havana,
Toda lascívia que pensar é pouca.
Só há uma coisa que a torna humana:
Não há lá casta suja e casta pura,
Não se é previamente ruim ou bacana.
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