O REI DE HAVANA (série: um soneto para um livro)

Um rei miserável, sujo e com fome,

Nas ruas sujas e miseráveis de Cuba,

Um rei que se vê quase sempre em fuga,

Reinaldo e faminto são o mesmo nome.

Matar a mãe em acidente: destino

Continuar matando gente: loucura

Para ambos homicídios não há cura

Que retire sua sina de assassino.

É pouca a moral nas cidades loucas

Igual na velha e decrépita Havana,

Toda lascívia que pensar é pouca.

Só há uma coisa que a torna humana:

Não há lá casta suja e casta pura,

Não se é previamente ruim ou bacana.

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Saulo Palemor
Enviado por Saulo Palemor em 01/02/2024
Reeditado em 21/02/2024
Código do texto: T7989585
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