O DEMÔNIO DA GARRAFA AO LADO #M#

Numa noite escura, sem um gole provar,

Meses se passaram, eu sem me embriagar.

Mas os demônios, cruéis, vêm me agredir,

Com fogo e enxofre, a minha alma afringir.

Testam minha força, minha razão perdida,

Perco-me na névoa da antiga ferida.

Nostalgia invade, emoção que não cessa,

E a saudade, em meu peito, se avoluma e estressa.

A compulsão me ataca, são deficiências,

Das emoções, suas aliadas mazelas.

Oh, tormento, assola cada dia minha essência!

Mas assim combato, erguendo a armadura,

Construindo a sobriedade com fé e bravura,

Vencendo os demônios, seguindo com cautela.