ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA (série: um soneto para um livro)
Somente alguém cego precisa crer
No amor... na sua boa intenção.
Se nem sequer uma face ele vê,
Como esquadrinharia um coração?
A soma de todo seu obscuro saber
Abarcado está somente em sua mão.
Se longe, como, então, poderá dizer
Se ele existe... se é puro... ou se não?
Em um mundo composto de cegos
Não haveria amor? não haveria credos?
Só posso amar e crer no que eu pego?
Mas, então, por que eu que enxergo
Não creio? Por que o amor eu nego?
Já nem sei dizer se vejo...se sou cego.
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