PREDADORES VORAZES #M#
No ápice da Era Industrial, impera
A visão sombria do ser humano e seu ser,
Servindo de mão de obra, subalterna,
Ao patrão ganancioso, sem sequer perceber.
O homem, qual troncha, sustenta a família,
Desprovido de vontades e de direção,
Prisioneiro dos laços, numa trama cotidiana,
Onde o seu destino é cumprir sua função.
Nas urnas, eterna permuta de voto,
O político ganha, o povo perde apreço,
Servindo de peão no jogo sujo do poder.
Consumidor voraz, iludido pelo comércio,
Troca sua essência por bens sem verdade,
E o sistema prospera, enquanto ele é o esterco.