Entardecer

Ansioso e com esperança;

Embalo nos braços do vento,

Almejando paz e também alento

Um pássaro que não se cansa

Feito desordeiro que reclama;

Doravante sigo sempre atento

Mesmo vulnerável ao vento,

Qual semente boa que se planta

Ente que sofreu, e hoje canta;

Livre como o pensamento

Todo assombro e terror espanta

A angústia rouca foi-se ao vento;

Porque todo bem o mal suplanta

O amor chegou, já não há tormento.

Gilmar Ramos
Enviado por Gilmar Ramos em 27/01/2024
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