Entardecer
Ansioso e com esperança;
Embalo nos braços do vento,
Almejando paz e também alento
Um pássaro que não se cansa
Feito desordeiro que reclama;
Doravante sigo sempre atento
Mesmo vulnerável ao vento,
Qual semente boa que se planta
Ente que sofreu, e hoje canta;
Livre como o pensamento
Todo assombro e terror espanta
A angústia rouca foi-se ao vento;
Porque todo bem o mal suplanta
O amor chegou, já não há tormento.