LUA BRANCA

 

Lentamente, emerge tênue a alvorada

A noite se esvaindo e o céu a se azular

Braços de luz do sol cruzam madrugada

A Natureza se espreguiça ao despertar.

 

Qual bela adormecida, lua branca deitada

Foi-se noite, ela ficou no azul a flutuar

Por certo, ansiava pelo sol ser cortejada

E então, afinal, seu astral sonho realizar.

 

Brilhou o sol, embevecido ante tal visão

E ela ali, a sonhar, tão plácida e acessível

E ele, em chamas de paixão, se insinua.

 

Seria agora o final das órbitas de solidão?

Dar-se-ia, enfim, o encontro inverossímel?

- E aos beijos de luz, desperta dourada a lua!...

Lucas Louis Neville Grauthier
Enviado por Lucas Louis Neville Grauthier em 27/01/2024
Código do texto: T7985864
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