Frágil folha de árvore num canto
Num poente da vida mal acabado
Depois de destilar todo meu pranto
Céu avermelhado sempre atado
Nunca mais vi um amanhecer
A alvorada juvenil do que já passou
Não é isto que possa parecer
Das marcas na face do que ficou
Crepúsculo de uma vida mouca
Versos caídos de uma árvore tola
O sol se pondo no horizonte
Vou cantar na língua do pássaro
Um uníssono canto mais raro
Beber da água cristalina da fonte
Meu novo livro
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