VELHICE

Velhice, que idade sensata!

Parece que o tempo não para mais...

Quando, aos minutos, não mais se ata.

E, de fazer voltá-los, torna-se incapaz.

Velhice, sinônimo de idade demasiada...

Sabedoria agora se expressa naturalmente.

Quase sempre não valorizada. Infelizmente!

O ideal é que a vida tenha sido bem aproveitada.

Velhice, jovialidade do coração!

Estação vivida, aberta à contemplação...

Época, a nem todos, presenteada;

fase digna de amor, existência prolongada...

Nunca se esqueça de que a velhice

constitui o oposto da mesmice.

Revisora textual, Consultora literária, Membro da Academia Virtual de Poetas da Língua Portuguesa (AVPLP) - Acadêmica Titular do Brasil e de Portugal; Membro efetivo da U.A.V.I (União de Autores Virtuais Independentes); Acadêmica Imortal da Academia Mundial de Cultura e Literatura (AMCL), Imortal Fundadora da Confraria Internacional de Literatura e Artes (CILA) e Acadêmica da Academia Biblioteca Mundial de Letras y Poesía (ABMLP)

Inspirado no soneto "Pior velhice", de Florbela Espanca

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