Na Taverna
Na mesa de madeira mais moderna,
Um bardo vomitou a bebedeira.
Seus golfos respingaram na lareira,
Molharam do carrasco a grossa perna.
A raiva sanguinária, que governa
O sóbrio que detesta brincadeira,
Da morte é devotada companheira,
Porém não delegou fatal baderna,
Pois antes do vexame fulminante,
O tolo, com seu timbre alcoolizado,
Surrando um alaúde dissonante,
Cantou sobre um algoz apaixonado,
Tristonho pela amada estar distante.
Foi isso o que salvou o desgraçado.