PERDÃO!

Se já me esbofeteias agressivo,

meu filho, por conta desse teu furor,

abençôo-te sereno cheio de amor,

no rosto um sorriso compreensivo

Tens razão, bendito, fica com tua mãe

Errei, a mim o acinte, completa o desamor

Minha falha permite que eu apanhe

Bate, filho, bate, meu rosto é teu tambor

Se talvez, enfim, puderes perdoar-me,

filhinho, meu papai voltando a chamar-me,

feliz, embora com o rosto machucado

Tantos são os bofetões – eu os mereço!

terás sempre meu carinho e meu apreço

Direi: meu filho, tu estás perdoado!

Gilbamar de Oliveira Bezerra
Enviado por Gilbamar de Oliveira Bezerra em 31/12/2007
Código do texto: T798346
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