Grito de liberdade!
Hás de ouvir o grito do meu peito,
À força dos pulmões, neste Poema,
Enquanto minha alma inda blasfema,
E xinga, e desafia o preconceito.
Hás de ouvir, porque tenho o direito
De xingar, blasfemar, soltar o grito...
Berrar aos sete cantos do infinito
E libertar meu Ego, do meu jeito.
Hás de calar, ao som da liberdade,
Que do meu peito, em grito, se evade
Pra ressoar nos versos que ora faço.
Hás de gritar, enfim, junto comigo,
Para reconhecer que eu consigo
Me deslocar no tempo e no espaço.