PEDRO PÁRAMO (série: um soneto para um livro)
Vá ter com teu pai, filho, o Pedro Páramo!
Pediu a miserável mãe moribunda,
Não sabiam eles em que lama imunda
Os afundaria a busca pelo bárbaro.
O pernoite nas casas assombradas
Por almas que lhe davam testemunhos
Quase sem palavras, mas com murmúrios,
De que foram por Pedro assassinadas.
A última visão que tive na vida
Foi o olhar satânico de teu pai
Cravando-me um punhal sob a mandíbula.
Fora tanto clamor e tantos ais...
Carne retorcida e tanta perfídia
Que saudade em viver não sinto mais.
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