AO PARAÍSO
Caminha, a humanidade, para o fim,
diante dos horrores de uma guerra
que em dado instante toda a vida encerra,
sem compaixão, do idoso ao curumim.
Quão triste é a vida que se perde assim!...
Amor, sigamos aos confins da Terra,
voando além do azul do céu, da serra...
nas asas divinais de um querubim.
Agarra a minha mão, me leva embora,
canta a canção de amor e sem demora
devolve a minha luz, o meu sorriso.
Bem longe, em liberdade, na amplidão,
voltemos ao princípio, feito Adão
e Eva, vivendo a paz do paraíso!