AO PARAÍSO

 

Caminha, a humanidade, para o fim,

diante dos horrores de uma guerra

que em dado instante toda a vida encerra,

sem compaixão, do idoso ao curumim.

 

Quão triste é a vida que se perde assim!...

Amor, sigamos aos confins da Terra,

voando além do azul do céu, da serra...

nas asas divinais de um querubim.

 

Agarra a minha mão, me leva embora,

canta a canção de amor e sem demora

devolve a minha luz, o meu sorriso.

 

Bem longe, em liberdade, na amplidão,

voltemos ao princípio, feito Adão

e Eva, vivendo a paz do paraíso!

 

 

Aila Brito
Enviado por Aila Brito em 21/01/2024
Código do texto: T7981712
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