O FLORESCER DO PRAZER

 

E quando a lua cresce, alta e sublime

Inspira poetas em suas divagações

Desata nossos nós, nos redime

De todo falso pudor ou perdições ...

 

Somos o que somos, somos muito!

Nos doamos nus, nesta noite ardente

O prazer do gozo é nosso intuito

Em gemidos abafados e incoerentes.

 

Dizer dos desfortúnios desta vida?

Dizemos e sabemos, como não?

Mas nos amamos, nesta terra perdida!

 

Porque somos almas que se acrescem

Em pele, em corpo, em cerne e em alma

Caules com farpas onde rosas florescem!

 

 

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