OS MISERÁVEIS (série: um soneto para um livro)
Monsenhor Bemvindo, perdoai-me o mal
Mal que aprendi por fome, socos, grades,
Mal de homens injustos e covardes
Por favor! que me dói na alma teu amor.
Cossete, filha, nenhum sacrifício
Que faça por ti será suficiente
Para pagar...ou apagar-me da mente
O mal que fiz...o que tenho devido.
Javert! Javert! tua sombra acusadora
De anjo vingador, flagela a minha'lma,
Não para, não esquece, não me perdoa.
Entrego a Deus minha vida magoada,
A Marius, minha jóia da coroa,
E ao leitor uma história bem contada.