OS MISERÁVEIS (série: um soneto para um livro)

Monsenhor Bemvindo, perdoai-me o mal

Mal que aprendi por fome, socos, grades,

Mal de homens injustos e covardes

Por favor! que me dói na alma teu amor.

Cossete, filha, nenhum sacrifício

Que faça por ti será suficiente

Para pagar...ou apagar-me da mente

O mal que fiz...o que tenho devido.

Javert! Javert! tua sombra acusadora

De anjo vingador, flagela a minha'lma,

Não para, não esquece, não me perdoa.

Entrego a Deus minha vida magoada,

A Marius, minha jóia da coroa,

E ao leitor uma história bem contada.

Saulo Palemor
Enviado por Saulo Palemor em 19/01/2024
Código do texto: T7980312
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