DOM QUIXOTE (série: um soneto para um livro)
Não são moinhos, seu tolo, são dragões
Por certo os teus olhos enfeitiçados
Não conseguirão avaliar o estado
Belicoso desta nossa missão.
Dulcinéia ansiosa por seu amado
Aguarda para dar-lhe o coração
Puro, e tenho a virtuosa pretensão
De, por grandes feitos, desposá-lo.
Não serão bruxos, dragões ou gigantes
Que me farão declinar de meu intento
Fique de lado, Sancho, irei adiante.
Ai, ai dragões covardes, lazarentos,
Me alçaram e depois, num vôo rasante,
Quebraram-me a pá e o queixo a um só tempo.
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