Um Livro sem Final
Uma história casual, na memória encantada,
Menino inteligente, na leveza da fumaça, flutuava.
Na magia do reggae, sua alma âncorava,
Trabalhador, de vida e mãos calejadas.
Como sempre, o destino tem terríveis estradas,
Na noite sombria, sob o frenesi do baile, voltava,
Quando um espírito mal, sua alma ceifava,
"Me dá um cigarro e o walkman, camarada."
"Fecha o teu corpo", diz a mãe divina,
Mas ele não queria acredita na triste sina,
O filho da erva não tinha maldade no coração.
"Quero um trago, para lembrar o irmão",
Ele sumiu sob uma pá de cal,
É mais um livro negro, sem final.