>NO FOLHEAR DA PÁGINA*
Ao folhear rápido o livro virtual
O olhar ávido procura o mote
Pra assistir o amor desfilando igual
Em todos os dias em imenso lote
Embarguei a busca, o que digitar
Palavras sem emoção se refugiaram
O olhar tristonho deitou a pensar:
Sem fantasias, aniversários olvidaram
Nos sonetos arte pioneira dos poetas
Na perfeição da métrica, ritmo, rima
Poucos como tu dominam como sina
Não resisti voltei à tela poetar o que?
Se um copo d’água, uma flor te oferecer.
A fantasia aflorará, se recusares, o que fazer?
Jamais eu me furtei à fantasia,
Se é dela que meu verso se alimenta,
Porém a vida traz sua magia
Mesmo em momentos duros de tormenta.
Meu canto, na verdade te diria
Da amarga sensação que me apascenta
No fogo que, discreto, poderia
Tornar a vida menos violenta.
Sabendo de teus sonhos, vou contigo,
Embora a realidade nos açoite
Um mundo imaginário; enfim, persigo
Porém não posso nunca me calar,
Mesmo na escuridão da imensa noite,
Decerto brilha um raio de luar...
SOGUEIRA
MARCOS LOURES
Ao folhear rápido o livro virtual
O olhar ávido procura o mote
Pra assistir o amor desfilando igual
Em todos os dias em imenso lote
Embarguei a busca, o que digitar
Palavras sem emoção se refugiaram
O olhar tristonho deitou a pensar:
Sem fantasias, aniversários olvidaram
Nos sonetos arte pioneira dos poetas
Na perfeição da métrica, ritmo, rima
Poucos como tu dominam como sina
Não resisti voltei à tela poetar o que?
Se um copo d’água, uma flor te oferecer.
A fantasia aflorará, se recusares, o que fazer?
Jamais eu me furtei à fantasia,
Se é dela que meu verso se alimenta,
Porém a vida traz sua magia
Mesmo em momentos duros de tormenta.
Meu canto, na verdade te diria
Da amarga sensação que me apascenta
No fogo que, discreto, poderia
Tornar a vida menos violenta.
Sabendo de teus sonhos, vou contigo,
Embora a realidade nos açoite
Um mundo imaginário; enfim, persigo
Porém não posso nunca me calar,
Mesmo na escuridão da imensa noite,
Decerto brilha um raio de luar...
SOGUEIRA
MARCOS LOURES